Loteamento de luxo à beira do Atlântico

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O actual executivo tem em mãos o maior loteamento de sempre no concelho de AlcobaçaReunião pública do executivo da Câmara Municipal de AlcobaçaSerá implementado, na freguesia de Pataias, o maior loteamento de sempre do concelho de AlcobaçaLiliana JoãoFoi apresentado no passado dia 6, em reunião pública do executivo da Câmara Municipal de Alcobaça, o loteamento, […]

O actual executivo tem em mãos o maior loteamento de sempre no concelho de AlcobaçaReunião pública do executivo da Câmara Municipal de AlcobaçaSerá implementado, na freguesia de Pataias, o maior loteamento de sempre do concelho de AlcobaçaLiliana JoãoFoi apresentado no passado dia 6, em reunião pública do executivo da Câmara Municipal de Alcobaça, o loteamento, na Pedra do Ouro, na freguesia de Pataias, da firma Pinhal Atlântico Golfe – Empreendimentos Turísticos, Sociedade Anónima.

Este loteamento, segundo o vereador Carlos Bonifácio, “o maior loteamento de sempre na Câmara Municipal de Alcobaça e no concelho”, está situado a poente da Estrada Atlântica, entre esta estrada e Pedra do ouro, junto ao mar. Este loteamento tem uma área de 47 hectares, com 428 fogos, com vários tipos de lotes com tipologias diferentes, com vivendas com dois pisos, geminadas, individuais e mono familiares, e com uma grande praça com equipamentos desportivos. “Este projecto e o projecto do campo de golfe, elaborados pelo arquitecto Leonel Fadigas, que calcula o valor do projecto em 150 milhões de contos”, referiu o presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, Gonçalves Sapinho. Rogério Raimundo, vereador da oposição pela CDU, questionou a existência de um “estudo financeiro para caracterizar estes dois projectos”, ao qual Gonçalves Sapinho afirmou que “a Agência Portuguesa para o Investimento (API) foi contactada para receber financiamentos estrangeiros”. Carlos Bonifácio explicou que “este é um projecto transversal a nível da Câmara Municipal”. Turismo para AlcobaçaRogério Raimundo, insatisfeito com a pouca informação sobre a Comissão Regional da Região de Turismo de Leiria/Fátima, referiu que “o presidente da Câmara deveria, sempre que vai a uma reunião da Comissão Regional deveria passar a trazer a ordem de trabalhos e a informação do que lá se tratou”, acrescentado que “apenas sei que se mantém o projecto âncora Ecoparque dos Monges pelos jornais”. Gonçalves Sapinho explicou que “Se eu notasse que havia uma má e impotente administração teria chamado a atenção, no entanto as comissões podem ter muitas ideias, mas sem dinheiro nada vai para a frente”. O presidente da Câmara Municipal de Alcobaça referiu que “não perdeu a esperança de conseguir os apoios para a Estrada Atlântica e para as obras de Requalificação da zona envolvente do Mosteiro de santa Maria de Alcobaça”, mas no entanto é apologista de que o concelho deva fazer uma promoção autónoma, apostando na iniciativa privada, melhorando o roteiro gastronómico da cidade, “já que não podemos contar muito com os apoios, pelo menos financeiros, da Região de Turismo”. “Formação vergonhosa”“O desenvolvimento de Portugal passa pela formação e pela educação”, foram as palavras de Gonçalves Sapinho, num apelo ao consenso entre o actual Governo e o novo Presidente da Republica, Cavaco Silva, que tomou posse no passado dia 9. Gonçalves Sapinho espera que “independentemente das cores partidárias, que haja um entendimento entre este dois órgãos para o bem de Portugal”. Gonçalves Sapinho acredita que “o consenso é a chave para ultrapassar a situação actual que o nosso país se encontra”. Entendendo que o desenvolvimento de Portugal passa pela formação e pela educação. O presidente da Câmara de Alcobaça é da opinião que “a nível da formação não se fez nada, até então, em Portugal, com um primeiro quadro de apoio vergonhoso”. “É preciso apostar na formação profissional para que Portugal deixe de estar na cauda da Europa” referiu Gonçalves Sapinho. Rogério Raimundo, na sua intervenção lembrou que “que a estabilidade no nosso país não se encontra de um momento para o outro”, acrescentando que “na formação profissional nem tudo foi negativo, já que existiram casos de formação com qualidade e com resultados positivos”.

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