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Luís Monterroso é candidato à distrital

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Monterroso o primeiro candidato assumido à liderança da FDL do PSEleições para a Distrital de Leiria do PS realizam-se em Abril O ex-presidente da Câmara da Nazaré foi o primeiro a decidir candidatar-se. Já possui moção e reúne à sua volta apoios de norte a sul do distritoAntónio PauloO fundador da Associação de Municípios do […]

Monterroso o primeiro candidato assumido à liderança da FDL do PSEleições para a Distrital de Leiria do PS realizam-se em Abril O ex-presidente da Câmara da Nazaré foi o primeiro a decidir candidatar-se. Já possui moção e reúne à sua volta apoios de norte a sul do distritoAntónio PauloO fundador da Associação de Municípios do Oeste e ex-presidente da Câmara Municipal da Nazaré, Luís Monterroso, vai candidatar-se à presidência da Federação Distrital de Leiria (FDL) do PS, num acto eleitoral que está agendado para 22 de Abril. A decisão de Monterroso em avançar para a candidatura ficou definitivamente assente no passado dia 17, no decorrer de um jantar de trabalho realizado na Nazaré, e no qual participou um “núcleo duro” de cerca de duas dezenas de socialistas de vários pontos do distrito, que na sequência de uma série de reuniões anteriormente realizadas – a última das quais nas Caldas da Rainha -, já vinham a trabalhar a moção intitulada “Falar Verdade e Mobilizar o PS”, documento estratégico que também acabou aprovado no encontro da vila nazarena, e que em princípio, será apresentado publicamente em Leiria, na próxima segunda-feira. Entre os militantes rosa de várias concelhias do distrito de Leiria que participaram nos encontros de preparação da candidatura de Luís Monterroso, contam-se, entre outros, Isabel Vigia, Américo Matias e Roque Macatrão (Nazaré), Ana Ribeiro, José Canha, César Santos e Nuno Pereira (Alcobaça), Delfim Azevedo (Caldas da Rainha), Bruno Constâncio (Marinha Grande), Mayer Correia e Joaquim Luís (Peniche).

O “REGIÃO” apurou junto de fonte ligada à candidatura de Luís Monterroso que a moção “Falar Verdade e Mobilizar o PS” é “muito crítica” para com a actuação da Federação nos últimos anos, fazendo um diagnóstico de “enorme debilidade do PS no distrito no que respeita aos resultados eleitorais e à implantação do partido na maioria dos concelhos e freguesias”. De acordo com a mesma fonte, “os resultados revelam uma enorme fragilidade do PS, pelo que se torna fundamental fazer uma reflexão profunda sobre as origens e causas dos péssimos resultados, para a partir daí podermos efectuar um diagnóstico correcto e propor as soluções adequadas”. “Novas políticas e novas estratégias”“Tendo em conta que o funcionamento do PS, a todos os níveis, secções, concelhias e federação, deixa muito a desejar e revela a existência de problemas estruturais, os quais se têm avolumado nos últimos tempos”, a nossa fonte sublinha que a “Federação Distrital tem tido uma prática interna que se tem caracterizado em certos momentos por uma completa ausência de debate político e um funcionamento irregular, sem liderança política e subjugada de certa forma, aos interesses de um grupo de militantes, os quais não tem sabido articular uma estratégia de intervenção activa, de modo a conduzir à mobilização de todas as estruturas e à sua abertura à sociedade”. “As estratégias e as metodologias usadas no passado estão ultrapassadas e é preciso estabelecer novas políticas e novas estratégias de acção, por forma, a identificar respostas que nos levem a trilhar o caminho que nos conduza às melhores políticas, sempre ao serviço da população”, reforça o apoiante de Monterroso, adiantado que as soluções avançadas na moção “Falar Verdade e Mobilizar o PS” apontam para “uma reorganização interna ao nível da federação, cuja liderança deverá ser do tipo colegial, num reforço das relações da federação com as secções e concelhias, e elaborando e dinamizando um calendário de acções e iniciativas políticas de nível interno e externo”.Monterroso sem adversários assumidosLuís Monterroso que faz parte do actual Secretariado da FDL, tem sido particularmente crítico para com a actuação de José Miguel Medeiros à frente daquele órgão e também não tem poupado nos reparos à actuação de Jorge Gonçalves (Peniche), presidente interino da federação, cargo que desempenha desde que Medeiros foi nomeado para Governador Civil do Distrito de Leiria. As clivagens entre Monterroso e Gonçalves acentuaram-se no decurso do último processo eleitoral autárquico, sobretudo, em relação ao caso da Nazaré, quando a distrital avocou a escolha do cabeça de lista à Câmara, remetendo depois a decisão para os órgãos nacionais, que recorde-se, impuseram à concelhia nazarena o nome de João Benavente em detrimento do independente António Trindade, proposto e apoiado pelos órgãos concelhios. Desta fractura interna, sobrou o pior resultado de sempre do PS em eleições autárquicas na Nazaré, perdendo, inclusivamente, um dos três vereadores que detinha no anterior mandato. Luís Monterroso que nos últimos oito anos em termos políticos optou pela discrição, vai iniciar nas próximas semanas um périplo pelas 16 concelhias do distrito para apresentar a sua candidatura e as suas linhas estratégicas de acção, podendo não estar só nesta corrida à FDL. A norte, João Paulo Pedrosa, candidato derrotado à presidência da Câmara da Marinha Grande e actual líder da concelhia local, tem vindo a dar indicações de que poderá participar na eleição, e se o fizer poderá contar com o apoio – já expresso publicamente – de Jorge Gonçalves. A sul, António Galamba líder de concelhia de Caldas da Rainha e candidato derrotado à presidência da Câmara local, poderá ser outro dos concorrentes de Luís Monterroso, embora já tenha defendido publicamente que para avançar teria de congregar um amplo consenso em torno da sua candidatura, tendo contudo, o “REGIÃO” apurado que elementos próximos do deputado à Assembleia da República, já terão formalizado o apoio a Monterroso. Mas o leque dos putativos candidatos à presidência da FDL não se esgota nos nomes de Pedrosa e Galamba, já que José Manuel Silva, de Leiria e actual Director Regional de Educação do Centro, tem mostrado abertura para se candidatar, enquanto que numa outra frente, o nome do ex-governador Civil do Distrito de Leiria, Carlos André tem vindo a ser “empurrado” pelo industrial e histórico militante rosa, Henrique Neto.

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