Lotação esgotada na sala de reuniões da Assembleia Municipal da NazaréDeputado do BE quer reuniões da Assembleia Municipal da Nazaré noutro localAs sessões têm registado lotação esgotada. Os autarcas falam sem amplificação sonora e à mistura com comentários do públicoAntónio Paulo “Uma sessão da Assembleia Municipal é um acto que deve ser revestido de toda a dignidade, mas ultimamente, as sessões que tiveram lugar no Salão Nobre dos Paços de Concelho, não conferiram ao acto a solenidade que o momento impunha”. A avaliação é de Manuel Sequeira, deputado eleito pelo Bloco de Esquerda, para a Assembleia Municipal da Nazaré (AMN). O autarca bloquista refere que “a responsabilidade desta falta de solenidade pode ser imposta à exiguidade do espaço que recebe as sessões, que provoca grande promiscuidade entre público, deputados municipais, vereadores, funcionários, e que dificulta o andamento da ordem de trabalhos”.
Manuel Sequeira reforça num requerimento enviado no passado dia 8 ao presidente da AMN, José Bento Jordão, que “o Salão Nobre dos Paços de Concelho já não dispõe de condições para um bom desempenho de cada um dos intervenientes, dadas as interferências a que cada elemento da Assembleia está sujeito”. O autarca aponta ainda como “pechas urge colmatar” no funcionamento daquele órgão autárquico, “a “inexistência” de uma área destinada à comunicação social, a “falta de uma instalação sonora que evite confundir uma interpelação de um deputado com uma posição vinda do público” e a “ausência de um púlpito que permita ao detentor do uso da palavra poder olhar nos olhos todos os presentes”.Feito o diagnóstico Manuel Sequeira requer que o presidente a AMN “pondere a transferência” das sessões para outros locais com melhores condições e mais espaço, apontando como exemplos de possíveis espaços alternativos, o Cine-Teatro e a antiga Casa da Câmara, na Pederneira, sublinhando que “a logística a transportar para a realização de uma sessão, não é óbice que deva ser colocado”. “A descentralização das assembleias é algo de muito grato à população e que não deve ser descurado”, conclui Manuel Sequeira.
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