Leonel Fadigas apresentou “o esboço” do empreendimento turísticoInvestimento privado para a valorização do norte do concelho de AlcobaçaFoi apresentado em Assembleia Municipal o primeiro “esboço” para o empreendimento turístico no norte do concelhoLiliana JoãoFoi aprovado o reconhecimento público na última Assembleia Municipal de Alcobaça, na passada sexta-feira, para o investimento privado na área do turismo projectado para o Camarção, na freguesia de Pataias.
O arquitecto Leonel Fadigas, em representação da firma “Pinhal Atlântico Golf Empreendimentos Imobiliários, Sociedade Anónima”, uma empresa de Pombal, no decurso da apresentação, explicou que “não se trata ainda de um projecto mas sim um plano. O registo topográfico ainda não foi levantado asseguramos que, do total dos 629 hectares do terreno, será ocupada uma baixa área para infra-estruturas”. Segundo Leonel Fadigas, “o norte do concelho de Alcobaça irá ganhar muito com este projecto, apesar de o terreno apresentar algumas condicionantes, como é o caso de estar dentro da Reserva Ecológica Nacional e Espaço Florestal”. A área utilizada para infra-estruturas será de 372 hectares, ficando 257 hectares livres de qualquer empreendimento. O programa deste empreendimento contempla um hotel com 180 quartos, um hotel SPA de luxo, com 80 quartos, dois campos de golfe, com 18+9 buracos, um centro desportivo, um centro equestre e campos de jogos, com piscinas, campos de ténis, um clube infantil e uma área para desportos específicos. Para além disto, haverá também residências, das quais, 80 serão destinadas ao turismo sénior, “um turismo que normalmente opta por uma estadia mais prolongada e que implica que exista condições especiais”, referiu Leonel Fadigas. Levantada a questão do gasto excessivo de água na manutenção dos campos de golfe, o arquitecto explicou “será utilizada água da ETAR e será escolhida um tipo de vegetação que sobreviva sem grande quantidade de água”. Está previsto que este empreendimento, com um investimento global de cerca de 750 milhões de euros (150 milhões de contos, na moeda antiga), e que decorrerá ao longo de dez anos, assegure cerca de dois mil postos de trabalho, e que “será uma imagem de referência do concelho”, declarou Leonel Fadigas.Gonçalves Sapinho, presidente da Câmara Municipal de Alcobaça, acredita que “este empreendimento irá contribuir para a valorização da área”, uma opinião partilhada por Valter Ribeiro, presidente da Junta de Freguesia de Pataias, que crê “que este projecto será um projecto âncora, com vantagens competitivas nítidas, e que não irá só valorizar Pataias, como todo o concelho”.
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