Uma comédia cheia de “desordem” que leva as pessoas a rir sobre o que leva à instabilidade na vida de um homem, quando se vê sozinho.
Esta é uma peça que só nas primeiras quatro semanas, após a sua estreia no Auditório Municipal Eunice Muñoz em Oeiras, foi vista por mais de quatro mil pessoas. A fragilidade e vulnerabilidade de um homem de quarenta anos quando se rompe um relacionamento, as relações entre homens e mulheres, marcadas pela dificuldade de encontrar a comunicação e a estabilidade, os inconvenientes de viver sozinho e as dificuldades de obtenção de alojamento são alguns dos temas que se analisam em “A Curva da Felicidade”.
O protagonista, um guionista de televisão abandonado pela sua esposa por estar “gordo e calvo” vê-se obrigado a vender a ampla vivenda onde vive devido às condições económicas. A insegurança, os hábitos de vida e a dependência física que mantinha com a sua mulher fará com que tente, por todos os meios, manter a vivenda. Embora ninguém a tenha tentado comprar alegando as más condições de água e eletricidade vê-se obrigado a assinar um compromisso de venda a três homens bastante distintos entre si ainda que em comum tenham a idade e os seus conflitos com o sexo oposto.
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