Mar da Nazaré ficou mais limpo

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Mergulhadores retiraram do fundo das águas cerca de três dezenas de quilos de lixoDepois de mais uma acção “Fundo Limpo”Depois de dois adiamentos por más condições do mar à terceira foi de vez e cerca de 30 quilos de lixo deixaram de poluir as águasNo monte de cerca de três dezenas de quilos de resíduos […]

Mergulhadores retiraram do fundo das águas cerca de três dezenas de quilos de lixoDepois de mais uma acção “Fundo Limpo”Depois de dois adiamentos por más condições do mar à terceira foi de vez e cerca de 30 quilos de lixo deixaram de poluir as águasNo monte de cerca de três dezenas de quilos de resíduos sólidos apanhados pelos 55 mergulhadores no fundo das águas da zona junto ao promontório – desde da Pedra do Guilhim até à praia da Nazaré -, podia observar-se uma grande diversidade de objectos poluentes, que continuam a ser atirados aos oceanos. Restos de artes de pesca como covose redes, ferros de fundear, cabos, sacos de plástico e garrafas de plástico, garrafas de vidro, latas de refrigerantes, chinelos, luvas de borracha e calções.

Este foi o resultado da acção “Fundo Limpo 2006”, integrada no programa de educação ambiental da “Bandeira Azul” e organizada através de uma parceria entre a Câmara Municipal da Nazaré e o Clube Naval da Nazaré (CNN), na qual participaram durante cerca de duas horas mergulhadores voluntários da Nazaré, Alcobaça, Marinha Grande, Leiria, Figueira da Foz e Lisboa. “A acção constituiu um sucesso e os mergulhadores ficaram muito satisfeitos”, adiantou Joaquim Estrelinha, presidente do CNN, sublinhando o cariz pedagógico da iniciativa. “Os objectivos desta limpeza de lixo subaquática eram alertar para a necessidade de todos contribuirmos para um oceano limpo e para a necessidade de preservação do meio marinho, de modo a que todos os amantes do mar possam usufruir do mar de um modo saudável, quer sejam banhistas, mergulhadores ou pescadores profissionais, sendo o local escolhido, utilizado por estes destinatários”, salienta Joaquim Estrelinha, adiantando que “em 2007 a iniciativa vai voltar a ser realizada”.Referia-se, por exemplo, que uma garrafa de plástico pode demorar 100 anos a desfazer-se na natureza, ou que uma simples ponta de cigarro, demora, em média, entre três meses a dois anos a degradar-se. Ou lembre-se ainda, que uma fralda necessita de cinco anos a deteriorar-se a céu aberto, enquanto as embalagens de vidro precisam de quatro mil anos para desaparecerem na natureza. Mesmo sabendo disso, este e outro tipo de lixo não cessa de ser depositado no fundo do mar e para o ano os mergulhadores da acção “Fundo Limpo”, voltarão a retirar mais umas dezenas de quilos de resíduos sólidos que deveriam ter outro destino e tratamento.

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