Jorge Pereira coordenador da Sub-Região de Saúde de LeiriaCâmara de Alcobaça disponibiliza terreno para a construção de um novo hospital regionalGonçalves Sapinho quer um hospital profundamente remodelado ou então que se construa um novo António Paulo“A Câmara Municipal de Alcobaça está disponível para ceder um terreno para a construção de um novo hospital, que sirva cerca de 200 mil habitantes, dos concelhos vizinhos de Nazaré, Porto de Mós e Caldas da Rainha”. A oferta foi feita pelo presidente da autarquia, Gonçalves Sapinho, junto do coordenador da Sub-Região de Saúde de Leiria, Jorge Pereira, no decurso da reunião da trabalho, promovida na passada quinta-feira naquela cidade, pelo Governador Civil de Leiria, José Miguel Medeiros.
O autarca justifica a disponibilidade com o diagnóstico de que “só restam duas saídas à vergonha que é o Hospital Bernardino Lopes de Oliveira, no qual ou são feitas obras de enorme custo financeiro em instalações que são propriedade da Santa Casa da Misericórdia, ou então, pura e simplesmente, é encerrado e faz-se um novo”. Jorge Pereira, limitou-se a responder de que “a carta hospitalar a ser reformulada aponta para uma estratégia de recentralização das unidades hospitalares”, sendo nesse âmbito, que “será definida uma localização estratégica para um novo hospital na região, a ser definida pela tutela”.Sobre o andamento dos projectos de construção das extensões de saúde de Alfeizerão, Vimeiro e São Martinho do Porto. Jorge Pereira, pouco adiantou limitando-se a referir que “não tinha conhecimento deles”, considerando apenas, que face aos dados de que dispunha, que “a construção de uma nova extensão em São Martinho do Porto é prioritária”. Um facto justificado por Gonçalves Sapinho, por “os projectos terem sido tratados directamente com a Administração Regional de Saúde do Centro, em Coimbra, mas que agora serão redireccionados para Sub-Região de Saúde de Leiria ”.Unidade Familiar de Saúde na BeneditaA candidatura à criação de uma Unidade Familiar de Saúde (USF) do sector público administrativo na Benedita, é uma das quatro, que a nível distrital já se encontram na posse da Unidade de Missão para Saúde (UMS), que terá de a analisar num período de 30 dias após a sua recepção, e que caso venha a ser aprovada, terá depois, um prazo de 90 dias para ser implementada. Para além da Benedita, profissionais de saúde de Marrazes, Batalha e Caldas da Rainha, já remeteram candidaturas para a UMS.A USF da Benedita nasce da iniciativa voluntária de um conjunto de quatro médicos, quatro enfermeiros e quatro administrativos, a exercerem funções na extensão local do Centro de Saúde Alcobaça, e caso venha a ser aprovada, será contratualizada pelo período de um ano renovável e o seu desempenho será monitorizado em termos qualitativos. De acordo com Jorge Pereira “as USF vão ultrapassar o conceito de SAP, que erradamente foi sendo assimilado como um serviço de urgência”, permitindo “o regresso dos médicos às origens e ao cumprimento do juramento de Hipócrates”. A partir de Junho, serão as câmaras municipais, as instituições de particularidade social e as entidades privadas, a poderem candidatar-se à criação de USF que serão contratualizadas, com base numa carteira básica de serviços de oito horas a prestar 24 sobre horas 24 horas de sábado a domingo, e também numa possível carteira adicional de serviços. Sobre a criação de Unidades Básicas de Urgência (UBU), Jorge Pereira, referiu ao REGIÃO, que “neste momento estão em cima da mesa três possibilidades de localização, sendo certo que uma delas se situará na zona de Alcobaça”. “Isto porque temos de concentrar recursos e as distâncias hoje em dia não se medem em quilómetros, mas sim em minutos”, justificou Jorge Pereira, numa referência ao papel das UBU, “que por grupos de concelhos e munidas de equipamento e pessoal adequados, servirão de unidade intermédia de urgência”.
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