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Entre a bruma e a claridade na Nazaré

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Francisco Louçã jantou à Nazaré com apoiantes do distrito de LeiriaFrancisco Louçã jantou com apoiantes da sua candidatura presidencialLouça tirou das brumas da memória a política de privatizações de Cavaco Silva acusando-o de destruir a indústria nacional mas também não poupou José SócratesAntónio Paulo Francisco Louçã reuniu-se com apoiantes no dia 30 de Novembro num […]

Francisco Louçã jantou à Nazaré com apoiantes do distrito de LeiriaFrancisco Louçã jantou com apoiantes da sua candidatura presidencialLouça tirou das brumas da memória a política de privatizações de Cavaco Silva acusando-o de destruir a indústria nacional mas também não poupou José SócratesAntónio Paulo Francisco Louçã reuniu-se com apoiantes no dia 30 de Novembro num jantar na Nazaré, no decorrer o qual o candidato às presidenciais elegeu o combate ao desemprego como a prioridade do País atribuindo a Cavaco Silva culpas pela destruição da indústria nacional através de uma política de privatizações. Discursando para cerca de 120 apoiantes, entre os quais, o mandatário por Leiria, Valério Silva, o ex-candidato bloquista à presidência da Câmara Municipal da Nazaré, Joaquim Piló e o deputado municipal eleito pelo BE, Manuel António Sequeira, o candidato presidencial considerou a propósito do hino da candidatura de Cavaco Silva – da autoria de Dias Loureiro e Proença de Carvalho e que alude a “perder o medo e vencer a bruma” – que “hoje não existe indústria nem há pesca, há negócios gigantescos”.

Sublinhando que “cada ano que passa estamos a entrar numa bruma do negocismo em que tudo se trafica por detrás dos cortinados do Poder”, Francisco Louçã acusou algumas das candidaturas de ainda nada terem dito sobre os problemas que Portugal vai enfrentar no futuro, como sejam a Justiça, as políticas ambiental e de segurança social, a sustentabilidade do sistema de protecção social, a política de emprego e de combate à exclusão social, a preocupação com os mais pobres, os mais idosos e os mais desprotegidos e a democracia paritária entre homens e mulheres. “Poderá haver todos os dias muita discussão sobre a espuma dos dias, mas eu concentrar-me-ei, sempre, sobre estas questões. Sem estas discussões e sem estas escolhas, teremos sempre uma democracia menos, em vez de termos a democracia toda, que é precisa para vivermos no Portugal europeu do século XXI”, sustentou Louçã.“O Dr. Cavaco Silva apresentou hoje o seu hino de campanha. Já é uma boa notícia. Que se cante é melhor notícia do que não se fale nesta campanha”, ironizou Louçã, considerando curioso que “depois de termos tido o hino do “Menino Guerreiro” na campanha de Pedro Santana Lopes a juntar os entusiastas do PSD, agora se apele a romper a bruma, numa revigoração do mito sebastiânico de alguém que vai perpassar por entre o nevoeiro e iluminar o País”. Passado e presente brumosos“Mas é desta bruma que eu quero falar-vos, sobre a forma como ela se instituiu, como negócio, como Poder, como silêncio, como obscuridade na política deste País”, prosseguiu Louçã, sustentando que “não é por acaso, que no próximo ano, o Orçamento de Estado prevê 1,6 mil milhões de euros de privatizações e o Governo Sócrates promete que em 4 anos se chegará a 5 mil milhões de euros de privatizações”. “O Estado hoje tem uma palavra sobre a política da água, transportes, comunicações, energia e serviços públicos como sejam os tribunais, a saúde e o ensino, e será nesses sectores fundamentais que se vão fazer 5 mil milhões de brumosas privatizações”, adiantou Louçã, recordando que “esta locomotiva da privatização vem de um passado, ele sim brumoso, em que, com o homem do leme Cavaco Silva, se iniciou a delapidação de muitas das propriedades pública entregues a bancos e logo vendidas ao estrangeiro”. “Se querem falar de bruma, falem do que é preocupante no País. O que é preocupante não é saber se a direita tem alguém para vir salvar o País. A direita faz parte da crise profunda e desta bruma dos negócios”, argumentou o candidato, frisando que “o que é preocupante é o desempregado e a desempregada, e se o primeiro-ministro escutasse alguma coisa do que o País lhe diz, então teríamos de dizer: José Sócrates, uma política económica é aquela que tem inscrita na parede do gabinete do primeiro-ministro “conta do desemprego”. O único número que interessa é o número do desemprego e a política está errada se aumenta o desemprego, e José Sócrates está a fazer uma política errada”. “O problema fundamental de qualquer política económica é o desemprego. O problema fundamental são os homens e mulheres que perderam o emprego ao fim de trinta anos de trabalho e sabem que se arriscam a nunca mais conseguir trabalho e os jovens licenciados, que acabaram o seu curso e sabem que só terão trabalho precário ou o destino das portas da emigração”, frisou Louçã. “A escolha agora é entre a bruma e a claridade. Entre os números e as pessoas. Entre a política responsável e a irresponsabilidade. Entre a democracia e a irresponsabilidade ignorante. Essa é a escolha que temos de fazer nestas eleições presidenciais”, concluiu Louçã.

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